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Betaterapia mostra eficácia no tratamento de Pterígio

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), 5% dos casos de cegueira são causados por opacidades na córnea. O sol pode causar, ainda, manchas de senilidade que podem resultar em câncer. A falta de proteção UV também aumenta os casos de pterígio, membrana que cresce na conjuntiva em direção à córnea, confundida com catarata por muitas pessoas. Notícia 4

Doença que atinge os olhos, o Pterígio caracteriza-se por uma membrana esbranquiçada que cresce sobre a córnea, podendo gerar incômodo e, em casos mais avançados, provocar até cegueira. Um dos tratamentos pós-operatórios mais eficazes para essa anomalia é a betaterapia, oferecida no Espírito Santo pelo Instituto de Radioterapia Vitória (IRV).

Pós-operatório

A betaterapia consiste em aplicações de radiação sobre a área operada, a fim de promover uma cicatrização mais harmoniosa e prevenir as lesões do crescimento de tecido fibroso em recuperação.

O operador de guindastes Henrique Biazatti Paranhos, de 30 anos, foi acometido pelo pterígio e está em recuperação, após submeter-se a seis sessões betaterápicas. Segundo ele, o procedimento é simples e sem dor. “Desde o começo, fui bem esclarecido quanto à terapêutica. Deu tudo certo no tratamento após a cirurgia”, disse.

Sintomas

Entre os sintomas causados pela doença, os mais frequentes são vermelhidão, visão turva e irritação nos olhos, além de sensação de queimação ou coceira.

Dentre as causas, destaca-se a exposição constante aos raios solares e ao vento, o que resseca os olhos e propicia o crescimento da membrana no olho, geralmente no canto (próximo ao nariz) e em forma triangular.

Como método pouco invasivo, a utilização da betaterapia após a retirada do pterígio evita o aumento do fluxo de sangue na região afetada, o que elimina os riscos pós-operatórios. “A betaterapia é umas das técnicas menos invasivas e que promovem maiores ganhos ao paciente”, destaca Nivaldo Kiister, médico do IRV.

O procedimento é simples, indolor e, segundo o médico, não gera nenhum risco ao paciente, por isso pode ser aplicado em qualquer região do corpo.  A radiação, de acordo com Kiister, é milimétrica, razão pela qual até crianças podem fazer este tipo de tratamento.