Blog

Câncer de pulmão afetará 480 capixabas neste ano

Está cada vez mais comum ter um familiar ou uma pessoa próxima com algum tipo de câncer. E isto não é apenas uma impressão. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, neste ano, mais de 12 mil novos casos da doença surgirão no Espírito Santo. Entre os mais comuns encontra-se o câncer de pulmão, que segundo os dados afetarão pelo menos 480 capixabas.

Carlos Rebello2Com o diagnóstico muitas vezes tardio, devido ausência de sintomas iniciais, o médico rádio-oncologista do Instituto de Radioterapia Vitória (IRV), Carlos Rebello, alerta os capixabas sobre possíveis medidas preventivas, como eliminar o uso de tabaco, evitar contato com elementos tóxicos e conhecer o histórico familiar.

Segundo Rebello, os sintomas mais comuns da doença são tosse geralmente acompanhada de sangue, dores no peito, espirros e perda de peso. “Os pacientes costumam nos procurar quando os sintomas começam a se intensificar, sendo que nesta fase o câncer já se encontra em estágio avançado. Por isto, este tipo de doença é altamente letal”, acrescentou.

Riscos

Além do uso do cigarro por um tempo prolongado, o manejo do agrotóxico é outro agravante para a população do interior. “Estudos comprovam que esses produtos aumentam o risco de tumores no sangue, como leucemia, mieloma múltiplo e linfomas não-Hodgkin, assim como de câncer no pulmão, ovário, próstata, mama e no sistema nervoso central”, alertou o médico do IRV.

No caso de câncer de pulmão, podem ser realizados procedimentos cirúrgicos, quimioterapia, radioterapia ou a combinação de ambas no tratamento. Segundo Rebello, “com o avanço da tecnologia e novos medicamento, os resultados de sobrevida são cada vez maiores”.